AGROPECUÁRIA MAJUARA
Ventania/PR - Itapetininga/SP
Uma jornada regada a desafios, superação de barreiras e muitas conquistas.
A história da Majuara guarda relação direta com a jornada de seu fundador, Jurandir Proença Lopes que, desde os 12 anos já trabalhava com seu pai, Eliziário Lopes de Proença, então proprietário da empresa ELPA.
Entre 1945 e 1960 a ELPA forneceu madeira nativa para a Klabin/PR, para a fabricação de celulose e manteve propriedades rurais para a criação de porcos e bois, além de um grande armazém que fornecia mantimentos para funcionários da Klabin e da Companhia Sguario Madeiras, bem como aos lavradores, como eram chamados na época.
Em 1971, Jurandir P. Lopes migrou para Itapetininga/SP, em busca de novos horizontes, passando a trabalhar, inicialmente, como peão com o seu irmão mais velho, Dídimo Lopes de Proença que, na época, era empreiteiro da Indusflora S/A, fornecendo madeira para a fabricação de chapas para ALPLAN S/A, empresas que pertenciam ao Grupo Peixoto de Castro. O trabalho nos escalões inferiores durou pouco: logo aos 18 anos ele já se tornaria Gerente da empresa, passando a liderar 170 funcionários.
Em 1975, aos 21 anos, casou-se com Maria de Fátima Rosa Lopes, com quem vive até hoje, tendo 2 filhas e 5 netos.
Aos 25 anos montou uma empreiteira e trabalhou por muitos anos como prestador de serviços florestais da Indusflora, Alplan, Duratex, Suzano, Votorantim, Ripasa, Eucatex e IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado De São Paulo ).
Mais tarde transformou a empreiteira em comércio de madeira e goma resina, montando uma indústria madeireira, denominada Tibagi, em sociedade com seu irmão mais velho, Odilon Lopes de Proença. Nesse novo negócio passou a comercializar madeiras serradas para todo o Brasil, além de madeiras brutas de pinnus eucaliptos para os Estados de São Paulo, Paraná, e Santa Catarina.
A experiência e o conhecimento forjados no ramo madeireiro logo o habilitaram para empreender no setor de resinagem de pinus elliottii.
No ano de 1984, então com 30 anos de idade, iniciou a Agropecuária Majuara, com negócios diversificados da agricultura e da pecuária. Assim, as duas atividades passaram a se desenvolver em trilhas paralelas: extração e comércio de goma resina e atividade agropecuária.
Em 1993, estabeleceu produtivas parcerias com os grandes players do setor de goma resina: Resitec/Resiflor, ao lado dos engenheiros Oswaldo de Souza Lima, Bernardo Melo, bem como de seus proprietários Dr. Shigeaki Ueki e Dr. Rodolfo Rohr; com a Duratex; Cia Suzano de Papel e Celulose; Pinus Plan (Floresta do Lobo), Rio Rancho, Ripak, Seape, Binoto; Caraça; Satipel; Caxuana; Indusflora e Valpanema.
Jurandir Proença Lopes foi pioneiro na extração de goma resina de pinus tropicais no Estado de Minas Gerais, por meio de parcerias com as grandes empresas do setor e por negócios próprios. Na atividade resineira, foi responsável pela montagem da maior empresa de resinagem do País, com sede em Itapetininga/SP.
Nesse novo setor foi expandindo os negócios e se especializando por meio de novas técnicas de extração e de armanezamento para o fornecimento às indústrias de processamento de breu e terebentina. No ano de 1993 se associou ao Grupo RB/Resinas Brasil, multinacional portuguesa, a maior empresa do setor, ao lado de Dr. Anibal Santos e mais tarde, de Dr. José Pinto da Rocha Jorge Ferreira, em parceria voltada à extração de goma resina na indústria RT/Resinas Tropicais, localizada em Uberlândia/MG; e na ITACOL, localizada em Itapetininga/SP. A sociedade e as frutíferas parcerias perduraram até o ano de 2019.
Entre os anos de 1998 e 2000, Jurandir Proença Lopes foi presidente da ARESB (Associação dos Resinadores do Brasil). Além disso, por muitos anos, foi diretor da ABCC (Associação Brasileira dos Criadores de Gado Caracu ).
Já são quase 55 anos de trabalho rural dedicados ao agronegócio, com muitos desafios, vitórias setoriais e aprendizados, fatos que fazem desse empreendedor, um conhecedor profundo do agronegócio de nosso país.
"Temos orgulho de chegar até aqui sem manchas do passado". J.P.Lopes.
Jurandir Proença Lopes, no ano de 1971,
quando migrou para Itapetininga,
iniciando exitosa jornada de empresário
do agronegócio no Estado de S.Paulo.